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Decodificando a Geração Z: Marketing Educacional para os Nativos Digitais

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Decodificando a Geração Z: Marketing Educacional para os Nativos Digitais

Gabriela Alencar

16/07/2024

A Geração Z, nascida entre 1997 e 2012, é uma geração que cresceu em um mundo interligado com tecnologia, diversidade e questões ambientais, com foco especial em segurança financeira e estabilidade no emprego.

Como a Geração Z é diferente das outras gerações? A Geração Z é formada por nativos digitais que cresceram durante o surgimento da internet. Isso lhes proporcionou um nível de conforto único em espaços online, onde eles reúnem informações sobre o mundo exterior e tomam decisões de acordo com os dados coletados. “Eles são muito conscientes de como vivem e mais ainda como tomam suas decisões”, Lucas Alfaix destacou em nossa análise recente.

Das decisões de compra às escolhas de trabalho, a Geração Z tende a adotar uma abordagem pragmática à vida, o que apresenta um conjunto único de desafios para os profissionais de marketing educacional.

Navegar em seu mundo digital não é apenas encontrá-los – eles estão em todos os cantos da internet, afinal. O marketing digital bem-sucedido para a Geração Z é sobre se envolver com eles em seus termos.

Você sabia que 64% dos brasileiros que utilizam redes sociais e motores de busca para pesquisas online não mudaram sua preferência nos últimos dois anos? A pesquisa do Capterra revela que, entre os que mudaram, os nascidos a partir de 1996 foram os principais a substituir os buscadores pelas redes sociais como mecanismo de busca online.

Incorporar vídeos curtos e atraentes e palavras-chave que correspondem às preferências de pesquisa por voz é apenas a ponta do iceberg. Os profissionais de marketing devem estar cientes das tendências em rápida evolução em plataformas como Instagram, TikTok e YouTube, e adaptar suas estratégias de acordo. Vamos explorar algumas práticas recomendadas para se conectar com seu público da Geração Z.

Envolvendo a Geração Z com conteúdo autêntico



A necessidade de autenticidade é uma marca registrada do marketing digital eficaz para a Geração Z. Eles valorizam profundamente insights e experiências do mundo real, tornando as colaborações de embaixadores estudantis e conteúdo autêntico cruciais para ganhar sua confiança.

As instituições devem alavancar as mídias sociais, especialmente TikTok e Instagram, para entregar conteúdo único e visualmente atraente. Incorporar SEO em postagens de mídia social e utilizar hashtags específicas pode estender o alcance e a visibilidade, particularmente para atingir estudantes internacionais.

Pais de jovens da Geração Z, que compreendem em grande parte a Geração X, também exigem conteúdo que ressoe com suas aspirações para a educação de seus filhos. Monitorar concorrentes e integrar tendências online são táticas que podem ajudar a adaptar essas estratégias de conteúdo.


Priorizando a otimização móvel

A dependência da Geração Z em dispositivos móveis exige uma abordagem mobile-first para o marketing digital. Garantir que seu site e todo o conteúdo digital sejam otimizados para visualização em dispositivos móveis é primordial. Isso inclui um design responsivo, tempos de carregamento rápidos e navegação fácil.

A otimização para dispositivos móveis também significa criar conteúdo que seja facilmente consumível em telas menores, como vídeos verticais e histórias deslizáveis. Considere formatos amigáveis ​​para dispositivos móveis, como carrosséis e enquetes interativas em plataformas de mídia social para aumentar o engajamento.

O conteúdo otimizado para dispositivos móveis aumenta o engajamento interativo, atraindo a Geração Z. Isso inclui questionários que fornecem informações sobre as preferências, necessidades e opiniões do seu público-alvo sobre sua instituição.

Você também pode incorporar gamificação apelando à apreciação da Geração Z por entretenimento nostálgico. Por exemplo, tente uma caça ao tesouro virtual no campus que ensina mais sobre sua instituição aos prospectos e fornece a oportunidade perfeita para mostrar suas comodidades.

Aproveitando as parcerias de embaixadores estudantis



Os influenciadores têm influência significativa sobre a Geração Z, tornando-os parceiros inestimáveis. Na esfera do marketing educacional, os embaixadores estudantis são equivalentes aos influenciadores. Colaborar com eles pode ampliar seu alcance e credibilidade. As colaborações podem assumir muitas formas, como aquisições do Instagram, sessões de perguntas e respostas ao vivo e sessões de informações.

As instituições educacionais também podem envolver embaixadores estudantis, convidando-os a compartilhar suas experiências pessoais, vida no campus e jornadas acadêmicas, fornecendo uma perspectiva autêntica e identificável para futuros alunos.

Táticas para se conectar com alunos da Geração Z

Antes de interagir com a Geração Z, é essencial identificar suas características, motivações e preocupações, desenvolvendo mensagens-chave que ressoem com esse público-alvo.

Fazemos isso por meio da construção de personas. Esse processo envolve coletar informações demográficas para criar personagens semificcionais representando seu público-alvo. Personas direcionadas ajudam no planejamento de conteúdo e na unidade da marca.

Depois de definir seu público-alvo, identifique maneiras eficazes de engajá-los. Manter a atenção de um público digital-first com curto período de atenção exige táticas interativas, como quizzes, enquetes, gamificação e conteúdo interativo.

Como a Geração Z usa o digital? Eles passam muito tempo em plataformas como YouTube, Instagram e TikTok, buscando autenticidade e conexões em tempo real. Conteúdos curtos e envolventes precisam fazer parte de uma boa estratégia, assim como promover o engajamento da comunidade por meio de fóruns online e conteúdo gerado pelo usuário.

Marketing experiencial, eventos virtuais e marketing de conteúdo devem se adaptar aos processos de decisão da Geração Z. Podcasts são uma boa oportunidade quando otimizados para resumos escritos, melhorando o SEO.

Medindo o Sucesso com a Geração Z

Entender o impacto das estratégias é o primeiro passo. Métricas como análise de site, engajamento nas redes sociais, crescimento de seguidores, taxa de interação, desempenho de conteúdo e feedback devem ser monitoradas de perto. O sucesso no engajamento com a Geração Z depende da combinação de canais de mídia social, conteúdo visual, conteúdo gerado pelo usuário e práticas de SEO.

Aproveite a oportunidade com a Geração Z e transforme sua estratégia de marketing educacional. Capture sua essência digital e converta-a em engajamento e confiança, estabelecendo a base para uma jornada educacional avançada que atenda às suas altas expectativas. Fale a língua deles, com gírias e visuais, e faça com que cada clique e visualização tenham impacto.

Como falar com a Geração Z sem ser cringe

Se parece impossível acompanhar as gírias da Geração Z, é porque é. O TikTok turbinou um ciclo de conteúdo já rápido, então você provavelmente já ouviu falar sobre tendências que parecem bobagens. É tentador desistir do fluxo crescente de novas linguagens, mas os profissionais de marketing precisam entender pelo menos um pouco do léxico para evitar criar conteúdo “cringe”. Aqui estão alguns termos que os profissionais que trabalham com essa geração devem conhecer.

  • Cringe: Utilizado para descrever algo embaraçoso ou fora de moda. Por exemplo, “Usar calça skinny é cringe.”

  • Biscoitar: Refere-se ao ato de buscar atenção nas redes sociais, seja por meio de fotos, vídeos ou postagens polêmicas. Exemplo: “Ele só postou aquilo pra biscoitar.”

  • Flopar: Significa falhar ou não ter sucesso. Um exemplo de uso seria: “A série nova flopou total.”

  • Normie: Uma pessoa considerada comum ou fora das tendências atuais. Exemplo: “Ela ainda usa Facebook, super normie.”

  • Shippar: Torcer para que um casal, seja real ou fictício, fique junto. Por exemplo: “Eu shippo muito esses dois.”

  • Habla mesmo: Expressão usada para concordar enfaticamente com algo dito. Exemplo: “Habla mesmo, você está certíssimo.”

  • Meteu essa: Usado para expressar surpresa ou descrença. Exemplo: “Meteu essa? Você comprou um carro novo?”

  • Miga/Migo: Termo carinhoso para se referir a amigos. Exemplo: “E aí, miga, vamos sair hoje?”

  • Crush: Pessoa por quem você tem uma queda. Exemplo: “Meu crush é o colega de trabalho.”

  • Tankar: Aguentar firme uma situação difícil. Exemplo: “Precisei tankar aquela prova complicada.”

Siglas da Geração Z

A Geração Z, com sua familiaridade com a tecnologia e a internet, frequentemente usa siglas e abreviações nas comunicações online. Aqui está uma lista de algumas das siglas mais comuns:

BR: Brasil
Refere-se ao país Brasil, frequentemente usado em jogos online para identificar a nacionalidade.



BTW: By The Way (a propósito)
Uma expressão para adicionar informação ou mudar de assunto de forma casual.



LOL: Laughing Out Loud (rindo alto)
Usada para indicar que algo é muito engraçado.



POV: Point Of View (ponto de vista)
Usada para indicar a perspectiva de alguém sobre uma situação.

  • SKSKSK: Risada
    Um tipo de risada digitada frequentemente usada por adolescentes, especialmente em contextos humorísticos ou de fofoca.

  • TBT: Throwback Thursday (quinta-feira da nostalgia)
    Usada para compartilhar memórias ou fotos antigas nas redes sociais às quintas-feiras.

  • TC: Tchau
    Uma forma abreviada de dizer “tchau” ou “até logo”.

  • FDS: Final de Semana
    Referindo-se ao período do final de semana.

  • MDS: Meu Deus
    Usada para expressar surpresa, choque ou espanto.

  • PQ: Porquê
    Usada para perguntar ou responder o motivo de algo.

  • QND: Quando
    Forma abreviada de perguntar sobre o tempo de algo.

  • SL: Sei Lá
    Usada para expressar incerteza ou falta de conhecimento sobre algo.

  • SQN: Só Que Não
    Usada para expressar ironia ou sarcasmo.

  • TD: Tudo
    Abreviação comum usada em mensagens para simplificar a escrita.

Essas siglas ajudam a tornar a comunicação mais rápida e eficiente, refletindo o estilo de vida acelerado e digital dos jovens brasileiros​.

Conclusão

Para se conectar com a Geração Z no marketing educacional, as instituições devem adotar estratégias digitais que valorizem a autenticidade e a otimização para dispositivos móveis. Essa geração, imersa na tecnologia desde cedo, espera conteúdos visuais atraentes e interativos em plataformas como TikTok e Instagram. Incorporar embaixadores estudantis que compartilhem experiências reais e relacionáveis aumenta a confiança e o engajamento.


Garantir que todos os conteúdos sejam otimizados para dispositivos móveis é essencial, pois a Geração Z usa smartphones para acessar informações e tomar decisões importantes sobre sua educação.

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