Um levantamento exclusivo da Conteúdo Edu mostra que a inteligência artificial já se tornou parte da rotina dos estudantes. No Brasil, 71% dos universitários utilizam IA nos estudos, segundo a Agência Brasil. Nos Estados Unidos, 72% dos adolescentes já recorrem a ferramentas como o ChatGPT — muitos diariamente.
Esses números revelam um novo comportamento: a busca por cursos e instituições começa cada vez mais em plataformas generativas, e não apenas no Google.
O Report da Conteúdo Edu analisa esse movimento e apresenta estratégias práticas para que faculdades se posicionem no ChatGPT e ganhem visibilidade em um ambiente que já influencia a decisão dos alunos.
Por que o report analisou a influência da IA nos estudantes
O ponto de partida foi simples: entender onde os alunos começam a busca por cursos. O Report mostra que a geração mais jovem não vê o Google como única opção. Plataformas de IA estão se tornando a primeira fonte de informação e já competem diretamente com os buscadores tradicionais.
Segundo a Gartner, mais de 50% dos jovens de 18 a 34 anos já recorrem primeiro à IA. Isso muda o jogo: quando alguém pergunta “qual faculdade tem nota máxima no MEC?”, a resposta pode aparecer no ChatGPT antes mesmo de chegar ao site da instituição.
Por que o aluno já começa a busca no chatgpt
A busca por faculdades com IA funciona como uma conversa em plataformas como ChatGPT e Google Gemini.
O estudante faz perguntas, recebe respostas em formato de texto corrido, pode solicitar comparações e esclarecer dúvidas em sequência. O diferencial está na praticidade: tudo acontece em um único espaço.
Entre os recursos disponíveis, estão:
- comparação entre cursos, preços e modalidades;
- resumos de páginas institucionais extensas;
- orientações sobre vestibulares e bolsas;
- respostas claras em formato de conversa.
A integração da IA com o cotidiano do estudante facilita a adesão, já que ele não precisa “navegar do zero” em dezenas de sites. Esse é um dos pontos que acelerou a adoção da tecnologia na pesquisa acadêmica.
Quais os impactos para o Marketing Educacional
A chegada da IA impacta diretamente a comunicação das instituições de ensino. Faculdades que antes disputavam espaço apenas no Google agora precisam avaliar como tornar seus conteúdos visíveis também para plataformas de IA.
Os principais pontos de atenção são:
- adaptação de páginas institucionais para formato de perguntas e respostas;
- criação de conteúdos claros e objetivos, que a IA consiga “ler”;
- necessidade de monitorar menções e reputação digital.
Ignorar a IA pode significar perder espaço na primeira conversa que muitos estudantes têm antes de decidir onde estudar.
Como usar na estratégia de Marketing Digital
Para aproveitar o potencial da IA, é importante pensar em como integrar esse canal à estratégia digital já existente da instituição. A consistência também é essencial.
Algumas boas práticas incluem:
- estruturar páginas de cursos com clareza e FAQs;
- estimular avaliações positivas de ex-alunos;
- criar guias completos sobre carreiras e profissões;
- acompanhar resultados e citações nas IAs.
Diversas universidades já apostam na IA para fortalecer sua visibilidade, aproveitando o crescimento acelerado da tecnologia entre estudantes.
Entre as iniciativas mais comuns, estão:
- criação de blogs com guias de cursos;
- publicações assinadas por docentes;
- estímulo ao compartilhamento de experiências de alunos.
Essas estratégias ajudam a consolidar presença, criando autoridade desde os primeiros momentos da nova jornada de busca por meio da IA. Quem começar a se adaptar agora terá uma vantagem maior.
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